Não sei quando realmente acreditar nos meus sonhos
Cada vez mais me surgem confusos e intrigantes
Não por isso, ao mesmo tempo me dão medo, muito medo
Esse medo é o que me assusta
Obscuridão, coisas sem nexo, acontecimentos incríveis;
Isso me instiga, numa mistura de felicidade explêndida e tristeza profunda
Acreditar no que se passa é quase um exercício para gênios apaixonados
Ou criaturas que passam longe da esfera terrestre
Só de efetivamente idealizar aquilo que sempre sonhei
Me sinto como alguém capaz de ser o que quiser
Porém, quando lembro que nada disso poderá ser de tal forma
Me invade uma inexplicável tristeza, por ter certeza da incapacidade
Ainda mais pesar senti
Quando vi que aconteceram além do que sempre quis: você me decepcionou
Que sejam sinais de que tudo irá acontecer da forma certa
Ou, pelo menos, a menos dolorosa