segunda-feira, 30 de abril de 2007

DITADURA EMOCIONAL OU APLICABILIDADE RACIONAL À EMOÇÃO?


Tava atualizando meu profile no orkut e escrevi essa frase, que achei muito legal e resolvi postar aqui.

Tá bom

Sabe naqueles dias em que você não consegue se expressar completamente? E acaba tendo que recorrer às palavras alheias? Pois é...




Senta aqui que hoje eu quero te falar
Não tem mistério, não
É só teu coração
Que não te deixa amar
Você precisa reagir
Não se entregar assim
Como quem nada quer
Não há mulher, irmão, que goste desta vida
Ela não quer viver as coisas por você
Me diz, cadê você ai?
E ai, não há sequer um par pra dividir
Senta aqui, espera que eu não terminei
Pra onde é que você foi
Que eu não te vejo mais?
Não há ninguém capaz
De ser isso que você quer
Vencer a luta vã
E ser o campeão
Pois se é no "não" que se descobre de verdade
O que te sobra além das coisas casuais
Me diz se assim está em paz?
Achando que sofrer é amar demais




Mas o problema é que ainda não sei pra quem serve esse pensamento (emprestado) de hoje. Quem serei?

Tira o som dessa TV, que é pra gente conversar.


É chegado o momento de se tomar uma atitude.


Uma quase mudança se fez necessária. Olhando o tempo que fiquei sendo "eu", e relembrando momentos passados que "eu" não parecia eu, chego à conclusão que a fase do amadurecimento chegou ao fim.


A minha voz ativa quer acordar.


Chega de curtir nesse conservado sem tempero. Percebo que agora tenho carga suficiente para seguir em frente o meu caminho.


Os fatos do passado... eu não diria que o passado passou. Acho que serviram muito pra essa minha renovada visão sobre as coisas. E se eles quiserem voltar, que voltem e fiquem à vontade. Porém, anuncio minha total inflexibilidade.


Posso até estar agindo errado, mas minha experiência com arrependimentos está maior. Sei que consigo lidar com eles agora melhor do que antes.


Ressalto que não se trata de uma mudança, mas sim de um retorno ao meu "eu" de sempre, porém com novos olhares.


Pode ser que não percebam tal atitude tão explicitamente, pois pra mim é que significa muito. Além do mais, é nesse momento que irei realmente perceber quem realmente esteve perto de mim pra sentir o mesmo que eu.

sábado, 28 de abril de 2007

Sede patriótica

Hoje foi um dia tão importante que tive que lhe escrever e contar o que aconteceu. Todo mundo na companhia ganhou uma Coca-Cola. Isso talvez não signifique muito para você, mas gostaria que pudesse ter visto alguns desses caras que estão no exterior há 20 meses. Apertaram a Coke contra o peito, correram para suas tendas e simplesmente olharam pra ela. Ninguém bebeu a sua ainda, porque, depois que a beber, ela acaba. De modo que não sabem o que fazer.




Soldado Dave Edwards, escrevendo da Itália para o irmão, em 1944.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Nostalgia subjetiva quase ignorada

Hoje parei pra pensar sobre diversas coisas do cotidiano. O dia a dia agitado nos faz potencializar excessivamente as nossas atenções para o cumprimento de metas e objetivos, que muitas vezes deixamos de lado o lado simples da vida. Toda essa pressão, gera diversos tipos de cansaços e desânimos que somados, consequentemente, geram insatisfação com a nossa vida. "Quando é que Deus vai olhar pra cá?"; "Será que minha vida vai ser só isso?", perguntam os que se sentem de tal maneira.

Numa dessas minhas paradas para descansar (ou dar uma enganada no organismo), estava olhando para o céu, que estava num tom amarelado, com leves nuvens cor de caramelo e outras, mais longínquas em variações de cor-de-rosa. Simplesmente sem explicação, me veio à mente os momentos da minha infância. Ainda que eu não tenha tido essa fase da vida da melhor maneira (mas graças aos meus pais, da maneira melhor), me veio uma lembrança que há muito não me vinha. Os momentos que corríamos pra lá e pra cá... apenas dando gargalhadas! Num instante rápido fechei os olhos e tentei imaginar melhor toda tal cena nostálgica. Impressionante. Tudo parecia estar realmente ali. Podia até sentir o pulsar acelerado do meu coração de tanto correr e rir ao mesmo tempo. E aos poucos já não estava mais sentido a dor nas costas e a "martelar" da minha cabeça.

Quando dei por mim, num susto bem disfarçado, alertei-me: "tenho que voltar". E a vida voltou a me chamar, como nunca parece parar.

A nostalgia é muito interessante. A meu ver se manifesta tal qual as idéias: nos momentos mais estranhos possível. E ainda surgem com coisas mínimas que, quando estávamos realmente vivendo determinada situação, não dávamos qualquer atenção. Os cheiros me relembram passados tão vividamente, que isso chega a me tirar de qualquer raciocínio. Mas, não há outro modo de sentimentalismo nostálgico do que a música. Por mais despercebidas que elas passem, mais tarde você vai voltar a escutá-las e virão lembranças à sua mente praticamente "vivíveis".

As músicas, os cheiros e qualquer outra forma de sensação têm potenciais nostálgicos, que por si já desencadeiam uma série de sentimentos: dor, felicidade, alegria, emoção, arrependimentos de uma maneira tão intensa, tal qual um deja-vu.

Mas tudo isso parece ter apenas um objetivo: compreender, da forma mais doce e amarga ao mesmo tempo, a famosa frase "eu era feliz e não sabia".

domingo, 22 de abril de 2007

Enfim, tive uma idéia.

As idéias, as boas idéias, são pequenos seres que surgem nas horas mais estranhas. Pelo menos pra mim, que não tenho uma capacidade cerebral muito grande de armazenamento de informações acabo perdendo boa parte da sua essência. E isso não quer dizer que eu seja burro. Você por um acaso se lembra de quando teve a última idéia realmente surpreedente? Se se lembra com perfeição, aí vem outra pergunta: conseguiu colocá-la em prática exatamente da maneira que pensou? Se sua resposta for positiva para todas elas, parabéns, você não é uma pessoa normal.

Ter uma idéia realmente boa, e colocá-la em prática exatamente da maneira como ela veio à sua mente é bastante complicado. Tantas coisas são nos colocadas como obstáculos, que na maioria das vezes a nossa saída é adaptar a nossa idéia à necessidade. O que a faz perder sua essência.

É, portanto, necessária uma carga de criatividade bastante forte para criar saídas alternativas que potencializem as idéias.

Enfim, tive uma idéia.