sábado, 24 de maio de 2008

Barraco abandonado


Respirar, ar
o dia vai raiar
Indiferente a toda dor que a gente sente
o que de nós vai restar
(trecho de uma música que ora acho que foi feita pra mim, ora acho que foi feita por mim em alguma outra vida)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

$%#¨@!


O que penso é que talvez nada possa ter mudado da forma que queria
Mas sei, sinto, que algo lá dentro está diferente
Talvez resultado das constantes fases de aprendizado que tenho passado

Não me tornei tão forte quanto queria, mas estou menos fraco, sem dúvida
Além disso, meu medo (melhor palavra) de não ser convicto
está quase impercetível; e isso é bom
Sinto-me mais eu do que nunca havia sentido antes

Uma mistura de erros com devidas prevenções consequentes, com sucesso
Estou seguro de mim, mesmo sabendo que estás cada vez mais próxima
Percebo que nem isso me abala mais
Auto-segurança. Deus sabe o quanto quis ter

Engraçado como as coisas se resumem
em poucas palavras (na maioria das vezes, contraditórias):
Agora, sem querer, me sinto mais distante de você
quando percebo que a distância que nos separa reduz

sábado, 10 de maio de 2008

Obviedade ignorada


Engraçado como tento buscar o máximo da racionalidade das coisas
Até mesmo daquelas que não seriam-se se não fossem emocionais
A busca racional dessas são as que mais me frustram
Obviedade ignorada

Acho ainda mais engraçado a posterioridade disso tudo: auto-reconhecimento
Aquele momento em que você reconhece que nem tudo tinha sumido
Tudo aquilo que você disse a você mesmo que havia acabado
Na verdade, apenas mudou

Mas não se precipite: as coisas nunca são tão fáceis assim!
Não as menospreze; principalmente as causadas por tempo e distância
Sim, mudaram; olha o problemão em que você se meteu:
Sabia-se onde estavam, agora não se sabe como estão

(preciso fazer uma pausa nesse post pra dizer algumas poucas palavras oportunas:
na verdade, quero apenas que você enxergue o que eu vejo sobre você, que tornou-se mera pessoa comum, escorregando em sua própria saliva)

Imaginava essa distância e esse tempo de diversas formas:
algo bom pra você, que agora vive sua vida da forma que sempre quis;
algo bom pra mim, que vivi sua vida da forma que eu nunca quis
algo bom para nós, que não vive a vida de ninguém

Então, mais uma vez, me valho da frase que ultimamente me rege:
"o tempo é rei"
Tudo estava lá, como deixei
Agora vejo que o problema foi esse: eu deixei

Enfim, o que me impressiona é que eu já começo a não mais me entender
Assim, me vejo no imperativo de me forçar a acreditar nas minhas pré-definições
São as mais coerentes: não há mais espaço pra isso na minha vida
Pelo menos por enquanto...


P.S.: Desculpa por ter permitido a interrupção de outrém neste seu terceiro post.... (apenas este mês...)

domingo, 4 de maio de 2008

Excessos desnecessários: precisão divina


Rumos inovadores tornam-se imperativos
Inovações nem sempre, como neste sentido, são avançadas
Considero-as, agora, como algo que pode-se dizer primata
Primata por não conter excessos, primata por si só

Talvez um clichê, mas ressaltar a loucura da vida agora
transformou-se em algo de suma importância: transcendeu
Evoluções e mudanças acontecem; é inevitável
O que se quis com todas as forças ontem, hoje virou algo descartável

É quase uma arte saber lidar com tais mudanças
Abrir mão de várias coisas que tanto se quis, por algo maior no futuro
Isso sim considero um exercício de escolhas
Uma análise profunda sobre custos de oportunidade...

Me insiro, neste momento, numa era que preza somente uma coisa:
a simplicidade
Essa que até pouco tempo admirei em outras pessoas
Agora vejo-a necessária em minha vida

Ser duro com os desejos,
seco com obsessões desnecessárias,
simples nos objetivos e, acima de tudo,
atento aos meus próprios movimentos: evitar escolhas erradas

Quero que tudo saia bem,
sei do eventual sacrifício
Sinto que isso é o certo; ou melhor,
Sei que preciso disso:

A precisão transforma-nos em pessoas precisas