Engraçado como tento buscar o máximo da racionalidade das coisas
Até mesmo daquelas que não seriam-se se não fossem emocionais
A busca racional dessas são as que mais me frustram
Obviedade ignorada
Acho ainda mais engraçado a posterioridade disso tudo: auto-reconhecimento
Aquele momento em que você reconhece que nem tudo tinha sumido
Tudo aquilo que você disse a você mesmo que havia acabado
Na verdade, apenas mudou
Mas não se precipite: as coisas nunca são tão fáceis assim!
Não as menospreze; principalmente as causadas por tempo e distância
Sim, mudaram; olha o problemão em que você se meteu:
Sabia-se onde estavam, agora não se sabe como estão
(preciso fazer uma pausa nesse post pra dizer algumas poucas palavras oportunas:
na verdade, quero apenas que você enxergue o que eu vejo sobre você, que tornou-se mera pessoa comum, escorregando em sua própria saliva)
Imaginava essa distância e esse tempo de diversas formas:
algo bom pra você, que agora vive sua vida da forma que sempre quis;
algo bom pra mim, que vivi sua vida da forma que eu nunca quis
algo bom para nós, que não vive a vida de ninguém
Então, mais uma vez, me valho da frase que ultimamente me rege:
"o tempo é rei"
Tudo estava lá, como deixei
Agora vejo que o problema foi esse: eu deixei
Enfim, o que me impressiona é que eu já começo a não mais me entender
Assim, me vejo no imperativo de me forçar a acreditar nas minhas pré-definições
São as mais coerentes: não há mais espaço pra isso na minha vida
Pelo menos por enquanto...
P.S.: Desculpa por ter permitido a interrupção de outrém neste seu terceiro post.... (apenas este mês...)